Fonte: FECOMÉRCIO
O ano de 2011 teve o segundo melhor resultado na criação de empregos formais da série histórica do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED). Os dados foram divulgados nesta semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
De acordo com o registro do MTE, o comportamento do emprego formal no país foi 23,5% menor do que em 2010, ano recorde na geração de empregos com carteira assinada (2.543.177 novas vagas). Na sequência, o saldo de 2011 aparece como o segundo mais positivo desde o início do levantamento. Os setores que mais criaram empregos no país foram os serviços (925.537), o comércio (452.077), a construção civil (222.897) e a indústria de transformação (215.472).
Em dezembro de 2011, único mês ainda a ser analisado para o fechamento do ano, houve uma redução de 408.172 postos de trabalho (-1,08%), em relação a novembro. A queda é tradicional no CAGED devido às condições não favoráveis da época: entressafra agrícola, término do ciclo escolar, esgotamento da bolha de consumo no final do ano e fatores climáticos.
Em Santa Catarina o saldo da criação de empregos formais em 2011 foi de 82.406. Número 26,7% menor do que o saldo de 2010, quando 112.398 novos postos de trabalho com carteira assinada foram registrados no estado. O resultado em Santa Catarina foi o quarto melhor da série histórica do CAGED. Os principais responsáveis pelo saldo positivo do ano passado foram os setores de serviços (36.306), comércio (21.514), indústria de transformação (13.367) e construção civil (8.878).
Em dezembro, pelo mesmo motivo sazonal do resto do país, houve queda de 1,37% na geração de empregos formais em relação ao mês anterior (menos 25.240 vagas).
Para a Fecomércio, o contínuo crescimento do emprego contribuiu para a manutenção do crescimento das economias brasileira e catarinense, sustentado no mercado interno, mesmo com o cenário de crise internacional. Entretanto, o resultado de 2011 no segundo semestre, mês a mês, foi menor do que o de 2010, demonstrando acomodação nos mercados de trabalho brasileiro e catarinense. Esses dois movimentos indicam que em 2012 o emprego deverá continuar em expansão, mesmo que de maneira moderada.