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Comércio Catarinense Confiante, mas Cauteloso
Publicado em 07 Julho de 2011

Os resultados do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de junho, medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio SC) e Confederação Nacional do Comércio (CNC), apontam que a desaceleração da economia brasileira percebida nos últimos meses tem afetado o comércio catarinense.

Apesar de manter-se estável com um leve crescimento de 0,8% (passando de 120,9 pontos em maio para 121,9 em junho), a análise detalhada do ICEC mostra uma clara queda na percepção do empresário com relação à situação atual do seu negócio e na expectativa em relação ao futuro. Na opinião dos empresários catarinenses, as condições atuais para a atividade tiveram queda (5,9%) na comparação entre maio e junho.

De acordo com a Fecomércio, o atual ambiente macroeconômico da economia brasileira, com o aumento da taxa Selic, dificuldades para o acesso ao crédito, a pressão inflacionária, o encarecimento da mão de obra e problemas na infra-estrutura, provavelmente estão no centro deste retrocesso do índice.

Quanto às expectativas, apesar da queda (3,1%) verificada em junho, o índice continua elevado (143,3 pontos), o que revela um recorrente otimismo em relação ao futuro. De acordo com a Fecomércio, isso mostra que apesar da atual situação econômica desfavorável, o empresariado acredita que os problemas são passageiros, e que haverá crescimento nas vendas.

Na avaliação da Fecomércio, o que explica a estabilidade do índice em junho mesmo com queda nas expectativas é, principalmente, o grau de adequação dos estoques das empresas, que teve crescimento bastante considerável, de quase 50%. De acordo com o levantamento houve um maior entendimento por parte dos empresários do comércio de que o volume de vendas do segundo semestre será menor e que seus estoques estão mais adequados as demandas futuras.
A pesquisa, que foi realizada com 189 empresas catarinenses, também apontou que a expectativa das empresas de pequeno porte (com até 50 empregados) é pior do que as de grande porte (mais de 50 empregados). As empresas de pequeno porte, apesar de apresentarem uma pequena queda em suas expectativas, continuam otimistas em relação ao futuro, no patamar de 143,2 pontos.
Outro dado revelado pelo levantamento é que os empresários que comercializam bens semiduráveis são os únicos a apresentarem redução na expectativa, com uma queda expressiva de 12,2%.

Além disso, a expectativa com relação à contratação de funcionários apresentou queda de 5,5%, ficando no patamar de 118,4 pontos. Para 65,1% das empresas, a maioria, há expectativas de aumento do quadro de funcionários.

Comparando o desempenho catarinense com o brasileiro, o Estado apresenta um empresário menos satisfeito com a situação da economia atual do que a média nacional, que ficou no patamar de 123,8 pontos. Entretanto a queda nacional foi maior, de 3,1% na comparação com maio.


Fonte: FECOMÉRCIO





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