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Trabalhadores e empregadores têm consenso sobre mínimo regional .
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Trabalhadores e empregadores têm consenso sobre mínimo regional .

Fonte: Fiesc

Representantes sindicais dos trabalhadores e do setor empresarial fecharam nesta segunda-feira (16), acordo para reajustar o mínimo regional de Santa Catarina. Os índices acordados variam entre 9,6% e 11,1% (veja abaixo), elevando os pisos que valerão para este ano para valores entre R$ 700 e R$ 800. O documento assinado por federações empresariais e laborais, sindicatos e centrais será entregue agora ao governo do estado, para a elaboração do projeto de lei que precisa ser encaminhado pelo Executivo à Assembleia Legislativa.

"As duas partes avançaram no que foi possível e assim chegaram a um consenso. A negociação mostrou que em Santa Catarina temos disposição para o diálogo e que queremos trabalhar lado a lado. Nas questões relevantes, como a geração de emprego, qualidade de vida e condições de trabalho para os empregados temos convergência", disse o presidente da Federação das Indústrias (FIESC), Glauco José Côrte.

"Este foi mais um importante passo na evolução das relações sindicais entre trabalhadores e empregadores. O acordo deixa claro que essa relação é duradoura e evolui", disse o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Bruno Breithaupt.

"A negociação fechada é algo inédito em nível nacional, pois aqui é feita entre trabalhadores e empresários, não pelo governo. Por isso todos estão de parabéns", disse o diretor da Federação dos Trabalhadores no Comércio (Fecesc), Ivo Castanheira.

A primeira faixa do mínimo catarinense, que estava em R$ 630, foi a que teve o maior reajuste (11,1%) e foi para R$ 700. A segunda faixa passou de R$ 660 para R$ 725, com elevação de 9,8%, a terceira de R$ 695 para 764 e a quarta de R$ 730 para R$ 800.

Entre os participantes da negociação estiveram presentes pelo lado laboral lideranças como Altamiro Perdoná, da Nova Central Sindical, Osvaldo Mafra, da Força Sindical, Miguel Padilha, da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação, José Álvaro Cardoso, do DIEESE, Moacir Rubini, da União Geral dos Trabalhadores, além de Renaldo Pereira, da CUT. Entre os negociadores do lado dos empregadores estiveram o presidente da Câmara de Relações Trabalhistas da FIESC, Durval Marcatto Junior, o diretor jurídico da FIESC, Carlos José Kurtz, o diretor da Fecomércio, Marcos Arzua, e o diretor da Federação dos Transportes, Luiz Raimundi.

 





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